O
ar que respiramos contém quantidade variável de vapor de água. Esse vapor é resultado
da evaporação das águas dos mares, rios e lagos, pela ação do calor do sol. A umidade
relativa do ar depende da temperatura, região, estação, etc. Quanto mais quente
é o ar, mais vapor de água ele consegue reter.
De
modo geral, as pessoas sentem-se melhor em um ambiente com umidade baixa, mesmo
que a temperatura esteja alta. Em lugares de umidade elevada, mesmo com
temperaturas menores, o suor custa mais a evaporar, com isso ocorre uma maior
dificuldade em resfriar o corpo e como consequência, sentimos muito mais calor. Em ambientes de ar seco, ao contrário, a
evaporação do suor é bem mais rápida, consequentemente existe uma maior facilidade
na diminuição da temperatura corporal.
Quando a temperatura aumenta, o corpo trabalha
duro para manter sua temperatura dentro do normal. No entanto, quando a umidade
do ar está alta não ocorre uma adequada evaporação do suor e consequente resfriamento
do corpo. Como resultado, o coração terá que trabalhar mais duro. Os vasos
sanguíneos se contraem aumentando nossa pressão arterial. A ventilação aumenta
em proporção com o resto do sistema circulatório. Se o organismo não for capaz de
arrefecer o suficiente, o corpo vai superaquecer, levando a um estado de estresse
induzido pelo calor, o que pode trazer sérias consequências.
Não somente o calor, mas principalmente a umidade é que faz as pessoas
sentirem-se mal. O conforto ou desconforto depende não só da temperatura do ar
como de sua umidade relativa.