O sedentarismo se configura como a falta ou redução drástica de
atividade física. Pessoas sedentárias tendem a gastar pouca energia e entrar em
um processo de comprometimento funcional (atrofia de fibras musculares, diminuição
da capacidade cardiorrespiratória, perda de mobilidade articular...).
Segundo a OMS (Organização
Mundial de Saúde) pelo menos 60% da população mundial não realiza atividade
física necessária para obter benefícios à saúde. Isto é em parte devido a
insuficiente participação em atividades físicas no período de lazer e um
aumento do comportamento sedentário durante as atividades ocupacionais e
domésticas. O aumento da utilização do transporte "passivo" também
reduziu a atividade física.
A OMS alerta que, pessoas sedentárias podem desenvolver males como hipertensão
arterial, infarto agudo do miocárdio, obesidade, depressão, déficit cognitivo, ansiedade,
diabetes, câncer, aterosclerose, artrose, doença pulmonar, osteoporose, aumento
do colesterol ruim. Causa ainda cansaço, mau-humor e indisposição. “UFA! É pouco ou quer mais?”
O sedentarismo já é o quarto maior fator de risco de
morte no mundo (6% do total de mortes).
No
que diz respeito à atividade física, é recomendado que pessoas se mantenham
suficientemente ativas ao longo de toda a vida. Dependendo do tipo e da
intensidade da atividade física são alcançados resultados diferentes na saúde.
RECOMENDAÇÕES:
Fazer pelo menos 30 minutos de atividade aeróbia regular de intensidade
moderada, com uma frequência quase diária, reduz o risco de doença
cardiovascular e diabetes, assim como o desenvolvimento de câncer de cólon ou mama.
Executar exercícios de Fortalecimento muscular diminui o risco de perda de
massa muscular e óssea e aumenta o status funcional. Benefícios adicionais á
saúde e condição física, assim como melhor gerenciamento de peso, podem ser conseguidos
quando é adotado um nível mais elevado de atividade.