Existem vários fatores que podem
contribuir para o excesso de gordura. Interações entre fatores genéticos,
biológicos, psicológicos, socioculturais e ambientais estão claramente ligados
à obesidade. A privação do sono, com o passar do tempo, além de comprometer
seriamente a saúde, pode contribuir para obesidade, uma vez que a produção de
vários hormônios, que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso
organismo, pode ficar prejudicada.
Pesquisas apontam que quem dorme
pouco come mais e tem maiores dificuldades na hora de queimar as calorias
extras.
O apetite é regulado por alguns
hormônios. A leptina é estimuladora da saciedade, enquanto a grelina estimula o
apetite. O desequilíbrio hormonal causado pela privação do sono faz com que
ocorra uma redução nos níveis de leptina e elevação nos níveis de grelina.
Assim, o apetite é estimulado e, consequentemente, a tendência é que ocorra um
aumento no consumo de calorias. O aumento das concentrações de cortisol,
relacionado à falta de sono, também influencia negativamente os níveis de
gordura corporal.
O pico de produção do hormônio do
crescimento (GH) ocorre durante a primeira fase do sono profundo,
aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir. O GH, entre outras funções,
melhora o desempenho físico, ajuda a combater a osteoporose, estimula a síntese
de proteínas (aumento de massa muscular) e promove a quebra da gordura. Estudos
provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, como
consequência, a fabricação do hormônio do crescimento.
A falta de sono acarreta cansaço,
levando as pessoas a terem maiores dificuldades em fazer exercícios físicos, e
como consequência queimam menos calorias.
Riscos provocados pela falta de
sono a curto prazo: cansaço
e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor,
perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da
capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e
dificuldade de concentração.
Riscos provocados pela falta de
sono a longo prazo: falta de
vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular,
comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver OBESIDADE,
diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da
memória.
BONS SONHOS!