Em sua composição, a maioria dos refrigerantes contém água (aproximadamente 88%), açúcar (cerca de 10%), e substâncias como a cafeína, acidulantes, corantes e outros elementos que podem causar alterações no nosso organismo.
O consumo abusivo de açúcar não só influi na obesidade, como também pode causar doenças similares as do abuso do álcool como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos. A obesidade atualmente representa um problema maior do que a desnutrição em todo o mundo. O açúcar além de contribuir diretamente para a obesidade, afeta o metabolismo como um todo, causa desequilíbrio hormonal e faz mal ao fígado.
Na forma líquida, o açúcar do refrigerante é uma caloria que retarda a sensação de saciedade, o que nos leva a comer mais, e engordar.
O açúcar pode viciar por produzir um aumento nos níveis de dopamina e serotonina, substâncias produzidas no cérebro e que estão associadas ao prazer e ao bem-estar. Mas a dependência criada pela sensação de bem-estar e prazer decorrente do consumo de açúcar é mais de ordem psicológica do que química.
A cafeína está presente em boa parte dos refrigerantes, em diferentes graus, e age diretamente no sistema nervoso central, exercendo efeitos como redução da fadiga e uma melhora na concentração e na capacidade de pensamento.
Embora o consumo moderado não represente um problema para saúde, ela não deve ser utilizada em excesso, pois a cafeína pode causar dependência. Entre os sintomas de abstinência estão dor de cabeça, tremedeira, tontura, aumento da ansiedade e fraqueza. Em excesso ela pode aumentar a frequência cardíaca e causar insônia e palpitações. A cafeína também apresenta uma ação diurética, ou seja, aumenta a perda de água do nosso organismo.
O refrigerante aumenta a acidez do estômago graças ao gás carbônico dissolvido na água (ácido carbônico). Pessoas com azia não devem tomar refrigerante porque, neste caso, é necessário reduzir a acidez, o oposto do que o refrigerante faz.
Quanto a nossa dúvida inicial? Tire suas próprias conclusões!
Prof. Gil - Academia FW