Diferente da menopausa, onde ocorre uma completa interrupção
na produção de estrogênio, na andropausa verifica-se um declínio progressivo da produção de testosterona, que é encontrado em pelo menos 20% dos
homens com idade acima dos 60 anos. A redução na quantidade total de
testosterona é de cerca de 35% entre os 25 e os 75 anos.
A andropausa não é um processo isolado. Ela faz parte
de outro mais amplo que é o envelhecimento, que ocorre a partir de várias
idades e por uma série de fatores, dos quais o mais importante é a
hereditariedade.
A deficiência de testosterona no homem idoso pode causar:
- Diminuição do interesse sexual (libido) e da qualidade das ereções;
- Diminuição da massa muscular;
- Aumento da massa de gordura visceral e alterações no perfil lipídico no sangue;
- Diminuição da massa óssea e osteoporose;
- Diminuição da sensação de bem-estar - caracterizada como diminuição da atividade intelectual, dificuldade de orientação espacial, fadiga e depressão.
Uma dieta rica
de frutas, verduras e cerais parece estar associada a níveis mais elevados
de testosterona do que uma a base de carnes com altos conteúdos de gordura. O abuso de drogas e de álcool, mesmo na
ausência de dano hepático, pode acentuar o decréscimo de testosterona próprio
da idade.
O estresse,
tanto físico quanto psíquico, é um potente redutor androgênico. Há hoje
indícios de que o estresse e a depressão possam produzir um hipogonadismo
androgênico em homens ainda não idosos, constituindo-se assim em um dos fatores
que contribuem para um quadro de andropausa cada vez mais precoce.
De
modo geral, considera-se que exercícios físicos que produzam efeitos globais
positivos no organismo devem vir acompanhados de um aumento nas concentrações
de testosterona, sendo benéfico no quadro de andropausa.
Prof. Gil - Academia FW
Saúde em alta performance