Durante o processo de fritura, os óleos são
continuamente submetidos a um grande número de reações químicas, fazendo com que ocorram
mudanças nas estruturas das moléculas do ácido graxo.
A fritura faz com que o
óleo utilizado, deixe de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos
vegetais), fundamental para nossa saúde, dando lugar a uma gordura chamada de
gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças.
Além
disso, a fritura é capaz de produzir uma gordura chamada trans, que está diretamente relacionada com o aumento
de doenças e contribui para a formação de uma substância cancerígena chamada
acroleína.
Estudos indicam que os
principais problemas de saúde relacionados com a fritura, quando consumidos em
excesso, são: doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial,
desenvolvimento de câncer, redução do crescimento, má absorção de nutrientes,
diminuição da fertilidade, entre outras.
Sem contar que as frituras aumentam pra valer a quantidade de calorias dos alimentos. Para você ter uma ideia, o valor calórico de um determinado alimento pode triplicar após o mesmo ser frito.
A grande maioria dos óleos de cozinha contêm ômegas 3
e 6. O aquecimento exagerado faz com que haja a perda dos ômegas.
Todas essas reações são bem mais intensas quando o óleo é aquecido em demasia, e/ou fica tempo demais na
frigideira, sendo reaproveitado continuamente.
A fritura pode entrar “esporadicamente” no cardápio de
quem pratica atividade física, desde que o óleo seja saudável e bem fresco,
submetido ao processo por um curto espaço de tempo e não seja reutilizado.
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