A
articulação do ombro é uma estrutura complexa, cuja principal caracteristica é
seu alto grau de motilidade. Porém, esta maior amplitude de movimento, implica
em maior instabilidade, deixando esta articulação mais susceptível a lesões.
Vamos entender melhor como funciona essa articulação. O osso do braço, úmero, se encaixa na cavidade glenóide localizada na escápula. Na parte anterior
temos o osso da clavícula que é bem conhecido. Como se fosse sua
extensão, a escápula tem uma parte óssea chamada de acrômio, que pode ser palpado
bem na pontinha superior do ombro.
Pois bem. Essas peças são, interligadas por
ligamentos, protegidas por músculos e o espaço entre a cavidade glenóide e a cabeça
do úmero é conhecido como
espaço subacromial, preenchido por tecidos, cujas funções são de evitar o
atrito e manter a estabilidade, principalmente, entre essas duas partes ósseas.
O impacto e as possiveis lesões no ombro envolve a
compressão mecânica do tendão do músculo supra-espinhoso, da bursa subacromial
e do tendão da cabeça longa do bíceps, todas essas estruturas localizadas na
região. Essas por sua vez podem estar ligadas a alterações fisiológicas no espaço subacromial, a morfologia do próprio
acrômio e fraqueza muscular no manguito
rotador, a mais comum.
A fraqueza muscular do manguito rotador, pode gerar um
desequilíbrio de forças fazendo com que a cabeça do úmero atrite
contra o acrômio, envolvendo as estruturas da região, gerando dores e possíveis lesões.
O que fazer na fase inicial do tratamento?
- Usar anti-inflamatórios e analgésicos.
- Evitar movimentos que causem dor.
- Fazer reforço muscular.