Já se foi o tempo em que uma criança gordinha era sinônimo
de saúde. Embora possam ter uma aparência mais bonitinha, justamente por serem
consideradas fofinhas, as crianças obesas estão exposta aos mesmos riscos que
os adultos.
Conceitualmente, a obesidade é considerada uma doença
crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que vem acompanhada de
múltiplas complicações à saúde, onde a falta de atividade física, aliada a uma
dieta rica em calorias, são as causas mais importântes.
Segundo dados do IBGE, a quantidade de crianças, entre
5 e 9 anos de idade, acima do peso está próxima de 35%, sendo que a obesidade
atinge 15% dessas crianças. Uma criança obesa tem 30% de chances de se tornar
um adulto obeso. O incidência pode checar a 50%, caso a obesidade perdure durante
adolescência.
Um fator a ser levado em consideração é o histórico
familiar.
- Uma criança cujos pais sejam obesos, terá uma chance de 80% de se tornar obesa.
- Quando apenas um dos pais for obeso, a chance de desenvolver a obesidade cai para 40%.
- Se nenhum for obeso, a probabilidade diminui para 7%.
O cenário é perturbador, pois doenças como diabetes, hipertensão,
problemas cardíacos, entre outras, já podem ser observadas nesta faixa etária.
Alguns cientistas afirmam que pode haver três períodos
da vida onde podem ocorrer aumento das células de gordura (adipócitos), que estão
relacionados com os períodos críticos para o surgimento da obesidade. São eles:
último trimestre de gravidez, onde os hábitos alimentares da mãe pode modificar
a composição corporal do feto; o primeiro ano de vida, que pode estar
relacionado ao desmame precose; a adolescência.
A melhor saída para
o “quadro” é a prevenção.
Dicas:
- Amamentação deve ser estimulada, pelo menos até o sexto mês de vida.
- Os pais, juntamente com a criança, devem OBRIGATORIAMENTE ter uma alimentação saudável, com horário e lugares certos para as refeições.
- Exercícios físicos, além da eliminação de hábitos sedentários, como assistir televisão o dia todo, devem ser estimulados.