A região do pescoço está vulnerável a vários tipos de estresse, tais como: má postura (ler na cama...), traumatismos, doenças reumáticas (artrite, artrose etc.), tensão emocional, sobrecarga física e permanência em uma determinada postura por tempo prolongado.
As dores no pescoço são bastante comuns e os sintomas costumam melhorar em poucos dias, mesmo sem tratamento. No caso em que as dores persistem por muito tempo, podem virar crônicas, resultando em diminuição da amplitude articular e perda de função.
A dor aparece como resultado de anormalidades nos tecidos moles (músculos, ligamentos e tendões) bem como nos ossos e articulações.
A dor é uma experiência subjetiva da atividade cerebral em resposta a algum tipo de lesão dos tecidos. Sua etiologia pode ter diferentes causas. Basicamente, estas lesões liberam, no local e também no sistema circulatório, substâncias denominadas nociceptivas, que provocam a sensação de dor. Estas por sua vez, são captadas por nervos sensitivos, chamados de nociceptores, que levarão a sensação de dor ao cérebro.
Quando os músculos localizados, principalmente atrás do pescoço, estão constantemente submetidos às tensões, a dor é quase inevitável, podendo inclusive, ser irradiada para os ombros ou ainda resultar em dor de cabeça.
O estresse ocasionado pelas tensões de ordem emocional e má postura, pode ser um grande vilão da cervicalgia (dores no pescoço), em função da geração de uma maior tensão muscular. A tensão exagerada e/ou constante, pode provocar dores nos músculos da região do pescoço, muitas vezes, acompanhadas de pontos de maior sensibilidade chamados de trigger points.
O torcicolo é um distúrbio comum que afeta o pescoço e se caracteriza pela hipertonicidade (enrijecimento) dos músculos dessa região, fazendo com que os movimentos da cabeça se tornem muito dolorosos e limitados.
As dores podem também estar relacionadas a desgastes dos discos intervertebrais e articulações.
Se a dor aparecer: o que fazer?
Durante o tratamento de uma crise aguda de dor no pescoço, é recomendável a utilização de: analgésicos (ex.:paracetamol); Antiinflamatórios não esteróides (ex.: ibuprofeno e diclofenaco). Também sendo uma boa alternativa em creme, gel ou spray; Relaxantes musculares.
Sempre lembrando, que nenhum tipo de medicamento deve ser usado sem orientação médica.
Uma boa alternativa, não-medicamentosa, é a aplicação de calor no local. Isto se a região estiver muito contraturada. Caso estiver muito dolorida e inchada, a melhor opção e utilizar gelo.
Dicas para evitar dores no pescoço