O uso de esteroides anabolizantes
é considerado doping pela maioria das confederações esportivas espalhadas pelo
mundo. Seu uso é vetado pela possibilidade que estes têm de aumentar o desempenho
dos atletas, o que fere o principio ético da igualdade e moral da
esportividade.
Muitos atletas têm justificado
seu uso na forma de reposição hormonal, devido à suposta deficiência do mesmo.
SERA?! A terapia de reposição da testosterona (TRT) realmente deve ser indicada em
casos de hipogonadismo, ou redução anormal nos níveis deste hormônio. Esta reposição
se justifica, na medida em que níveis baixos de testosterona podem aumentar o
risco de desenvolver diabetes, osteoporose, doenças cardíacas etc.
A queda nos níveis de
testosterona é lenta e não afeta a todos os homens de forma significativa. A taxa
de declínio hormonal varia de 1 a 2 % ao ano, a partir dos 40 anos de idade.
Conforme aponta a Sociedade
Brasileira de Urologia, a terapia de reposição deve ser indicada somente quando
a queda hormonal for comprovada por exames laboratoriais e estiver associada a
sintomas clínicos, como disfunção erétil, alterações de humor e diminuição da
libido, da massa muscular e da densidade óssea.
O problema reside no uso abusivo
destes hormônios, ou seja, utilização acima da recomendação apenas para suprir
a deficiência.
A utilização, em doses acima do normal, se apresenta com um modo
mais fácil de aumentar a força e massa muscular, o que representa uma clara
vantagem no desempenho esportivo, assim como expressiva promoção de ganhos
estéticos, visto que, com seu uso, também ocorre uma pronunciada perda de gordura
corporal.
Fique atento, pois o uso excessivo
de hormônios anabolizantes, como a testosterona, prejudica o sistema cardiovascular,
causa lesões nos rins e no fígado, degrada a atividade cerebral e aumenta o
risco de câncer.
Hábitos saudáveis, cuidados com a
alimentação e prática regular de exercícios físicos é a melhor maneira de melhorar a saúde e atenuar as perdas decorrentes do processo de envelhecimento.