É certo que, armazenamos gorduras em nosso corpo, através do acúmulo de calorias provenientes da alimentação. Essa gordura excedente é armazenada em células especializadas, chamadas de adipócitos.
Atualmente, sabe-se que
os adipócitos recebem a influência de diversos sinais, como a insulina,
cortisol e catecolaminas, e, em resposta, secretam uma grande variedade de
substâncias que atuam tanto local, como sistemicamente, participando da
regulação de diversos processos como a sensibilidade à insulina e regulação do
balanço energético.
A barriga é um lugar “privilegiado” para o
armazenamento de gordura e a explicação é simples: o abdome é uma região
fisiológicamente mais ativa para este tipo de acúmulo. Isto se deve, em parte,
ao fato de existir no local uma
maior concentração de receptores para determinados hormônios.
Segundo pesquisadores, a gordura
abdominal parece ser bastante sensível aos efeitos dos hormônios circulantes do
estresse, como o cortisol. Este tipo de gordura responde à presença do cortisol
aumentando em tamanho, elevando o risco de doenças como hipertensão, doenças do
coração, derrames e diabetes.
Embora
todos estejam expostos ao estresse, algumas pessoas secretam mais cortisol
induzido pelo estresse do que outras. Além disso, algumas pessoas secretam
cortisol cada vez que enfrentam uma mesma situação difícil, ao invés de se
adaptar a ela.
Como sabemos,
a insulina é o hormônio mais anabilizante
que temos em nosso organismo, sendo responsável, entre outras coisas, pela
estocagem de gordura dentro das células. Na região abdominal existe uma grande
quantidade de receptores específicos para insulina. Com isso, quando
ingerimos calorias em excesso, existe a tendência natural de haver um maior
acúmulo na região da barriga.
Em contrapartida, um acúmulo maior de gordura esta região faz com que o
organismo desenvolva, com o passar do tempo, uma resistência a ação da
insulina, o que pode levar ao desenvolvimento do diabetes.
A gordura é essencial à saúde humana. Ela fornece energia e participa de reações químicas que dão origem aos hormônios. Entretanto, em excesso e dependendo de sua localização, ela pode ser perigosa.