Pular para o conteúdo principal

Frio é psicológico! Será?




As nossas sensações de frio ou calor têm um componente objetivo, ligado à regulação da temperatura corporal, e outro subjetivo, relacionado à pessoa em si e seus padrões de percepção, todos dois relacionados a temperatura do ambiente.


De início, devemos lembrar que o ser humano é homeotérmico, ou seja, consegue regular a temperatura do corpo, mantendo-a constante, apesar das variações do meio ambiente. Em média a temperatura de nosso corpo situa-se entre 36,7°C e 37°C. Dentro desta faixa de temperatura nosso organismo consegue funcionar adequadamente, regulando as funções de nossas células.



A temperatura corporal é controlada pelo balanço entre a produção e a perda de calor. A maior parte do calor produzido origina-se nos órgãos mais profundos (coração, fígado, cérebro), bem como os músculos esqueléticos. O calor produzido em excesso é transferido para pele, onde é perdido para o meio ambiente.

A gordura subcutânea funciona como um isolante térmico, visto que conduz apenas um terço do calor conduzido por outros tecidos.

A temperatura corporal é regulada pelo hipotálamo através de termorreceptores nele encontrado, assim como receptores de outras partes do corpo.

Existem termorreceptores específicos para o frio (células nervosas que têm o ritmo de atividade aumentado quando a temperatura decresce),  que enviam informações ao sistema nervoso central.



Quando nosso corpo está excessivamente frio, o sistema de controle térmico se utiliza de mecanismos para controlar a temperatura. Entre os mecanismos mais comuns estão a vasoconstrição, a piloereção (pêlos eriçados) e os calafrios. Por este motivo é que ficamos arrepiados e tremendo quando estamos com frio.


Além destes mecanismos subconscientes, nosso corpo pode ainda controlar a temperatura corporal através do controle comportamental. Toda vez que o corpo fica excessivamente frio, alguns receptores corporais desencadeiam a sensação de desconforto do frio. Como consequência, tendemos a fazer adaptações ambientais apropriadas para restabelecer a sensação de conforto, como por exemplo: procurar um ambiente aquecido, usar roupas mais quentes...


A sensação de conforto térmico pode variar de pessoa para pessoa, pois depende da conjugação e da influência de vários factores, tais como: tipo de atividade, vestuário, aclimatação, metabolismo (produção de calor).

A quantia total de calor metabólico produzido depende do ambiente externo e também da dieta, tamanho corporal, idade e nível de atividade física

São vários os mecanismos que podem estar relacionados com a sensação e a percepção do frio, influenciando de maneira diversa, diferentes pessoas. 

A sensação é a detectação do frio de modo imediato, que é feita por sensores ou receptores.

Se levarmos em consideração, que a percepção é o reconhecimento da sensação por órgãos (hipotálamo) capazes de interpretar aquilo que é sentido ou captado, e que o psicológico diz respeito aos processos mentais (cerebrais), podemos dizer então que, em parte, o frio é psicológico. 

Prof. Gil - Academia FW


Postagens mais visitadas deste blog

SUPINO: saiba mais!

O  Supino  é um dos   exercícios mais populares na academia, quando o  objetivo  é trabalhar os músculos do peito. Existem     diversas variações para o exercício, incluindo o uso de bancos inclinados, declinados ou  retos , assim como o uso de diferentes tipos de pegada. Podendo ainda ser utilizados halteres ou barra na execução do movimento. Antes de tudo, vale ressaltar, que o supino não é um exercício exclusivo para o trabalho de peito. É um movimento que envolve diferentes cadeias cinéticas. Os músculos motores primários do movimento são, na ordem, o tríceps, o deltóide anterior e o peitoral. Na realidade, o recrutamento deles pode variar, em proporção, segundo a fase do movimento e o tipo de pegada. Músculos envolvidos no exercício - SUPINO   Peitoral maior Peitoral menor Deltóide anterior Tríceps Ativação muscular  durante o exercício de  supino Durante o   supino reto  (plano) , se observa uma maior  ativação  do peitoral maior (porção

Planilhas de Treinamento para 5 Km

Esforço leve: 50 a 60 % da FCM ( F requência C ardíaca M áxima ) Esforço moderado:   6 0 a 75 %   da FCM Esforço forte:   75  a 90  %   da FCM    INICIANTE   (Planilha Para Quem Deseja Começar a Correr) Treino 1 Treino 2 Treino 3 1ª semana Caminhada: 20 min. Aquecimento : 5 min. Caminhando    Alterne : 10 X (1 min. Corrida leve / 1 min. caminhada) Aquecimento : 5 min. Caminhando    Alterne : 10 X (1 min. Corrida leve / 1 min. caminhada) 2ª semana Caminhada: 30 min. Aquecimento : 5min. caminhando    Alterne : 10 X (1 min. Corrida leve / 1 min.. caminhada) Aquecimento : 5min. caminhando    Alterne : 10 X (1 min. Corrida leve / 1 min.. caminhada) 3ª semana Caminhada: 35 min. Aquecimento : 5 min. caminhando    Alterne : 12 x (2 min. Corrida leve / 1 min. caminha

Fatores que contribuem para um abdome perfeito.

1.   Fator Genético A genética   não é um fator limitante na sua capacidade para ter um abdome definido, mas   é um fator importante.    O abdominal como qualquer outro músculo pode apresentar diferentes formas.    Algumas pessoas têm os "gomos" simétricos,   já em outras eles são desalinhados, meio desencontrados, e isso não tem como mudar. O formato e a orientação do seu abdome já estão determinados no momento do nascimento. 2.     Fator Gordura Corpora l Próximo à genética, este é o fator mais importante de todos. Para que seus músculos sejam mais aparentes você deve, necessariamente, baixar o seu percentual de gordura corporal.  Você pode fazer todo o trabalho abdominal no mundo, e até mesmo o tipo e a quantidade certa, mas se você não reduzir a gordura corporal, você nunca terá um abdome definido . 3.  O Fator Nutrição Tenha em mente que v ocê não pode superar a má nutrição com o treinamento. É evidente que para fazer exercícios físicos seu corpo nece